Fique por Dentro do conceito da tradicional oração feita em celebrações especiais.
O Ricardo canta em igrejas de Goiânia (GO) há 15 anos. Neste tempo ele foi se aperfeiçoando aos poucos até começar a cantar as ladainhas. “Ela é bem tradicional. Então, no meu ponto de vista é o momento que você deixa de lado muita criatividade, aquela liberdade que muitas músicas te dão na interpretação. Eu vejo a ladainha como forma de voltar ao tradicional para que todas as pessoas, toda a comunidade possa estar ali junto com você”, comentou.
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A palavra ‘ladainha’ é de origem grega e quer dizer ‘súplica’. É um conjunto de orações que os cristãos usavam desde os primeiros séculos como uma forma mais fácil de aprender a rezar. As orações eram feitas pelos fieis junto aos túmulos dos mártires e também em procissão enquanto caminhavam em direção a alguma igreja.
De acordo com José Reinaldo Martins Filho, membro da comissão de liturgia da CNBB/CO, as ladainhas também são chamadas de preces litânicas, ou litanias. “São orações que remetem ao tempo dos primeiros cristãos. São orações de súplica ou de intercessão. Litania vem do grego que significa prece, súplica, oração e daí o nome litania que se popularizou como ladainhas”, disse.
É importante lembrar que as ladainhas são cantadas em celebrações específicas e não todas as missas. “Na Festa ao Divino Pai Eterno, em todos os dias da Novena ao Divino Pai Eterno se entoa a ladainha à Nossa Senhora, lembrando que na Imagem do Divino Pai Eterno se destaca a coroação à Nossa Senhora pelas pessoas da Santíssima Trindade. Então, quando dessas celebrações mais populares se faz presente. Ladainha de Nossa Senhora na reza dos terços, ladainha de São Sebastião na Novena de São Sebastião e assim por diante”, ressaltou José Reinaldo.
O Programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 7h45, com reapresentação às 10h45. Você pode acompanhar todas as edições pelo Canal Pai Eterno, no YouTube, e também assistir pelo portal paieterno.com.br, na página do Programa Pai Eterno.